domingo, 4 de setembro de 2011

Adrenalina



Talvez só fosse necessário um pouco de paz. Uma casinha, um cachorro correndo molhado por um jardim de flores amarelas, areia fina beijando os pés, um balanço, um vento... Ela passeando bonita com aquele vestido branco, o cabelo descendo pelos olhos. Ele entretido aguando girassóis. E eles dormiriam no embalo da rede, na tarde azul. E pregariam o amor, e viveriam o amor, e beberiam o amor todos os dias, até sempre. Sem mais, sem nós em gravatas, em sapatos, em anseios...
Saber pra que lado vai à vida, e sentir pelos dedos a alegria de acordar com um abraço e um café, quentes. Com apego, com saudade, com lugares ocupados, com planos falados no ouvido...
“Sei lá, tem sempre um pôr-do-sol pra ser visto”... 

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